KOBE BRYANT MORRE EM ACIDENTE AÉREO
O acidente de helicóptero que vitimou o astro do basquete Kobe Bryant, sua filha Gianna e outras sete pessoas, neste domingo, na Califórnia, ainda está na fase inicial de investigações. Mas informações preliminares divulgadas pela imprensa norte-americana garantem que as condições climáticas eram tão ruins que a polícia não operou com aeronaves pela manhã no condado de Los Angeles.
O FBI está no comando das investigações, que ainda conta com a Agência Federal de Aviação dos EUA e o Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês), que nunca registrou um acidente envolvendo um modelo Sikorsky S-76B, igual ao que Kobe estava. Ainda não se sabe se existia uma caixa-preta na aeronave.
“As condições climáticas não estavam de acordo com os nossos padrões mínimos de voo”, afirmou Rubenstein, porta-voz da divisão de auxílio ao tráfico aéreo do Departamento de Polícia de Los Angeles. A nebulosidade era “tão forte que nós não estávamos realizando voos.”
Médico legista de Los Angeles, Jonathan Lucas disse que o terreno onde a aeronave caiu é irregular e isso dificulta o trabalho da perícia que trabalha no local. Ele estimou que levaria pelo menos alguns dias para concluir essa tarefa. A situação seria mais complicada porque o ponto da queda é residencial e muitos moradores e curiosos estão se aglomerando para acompanhar a movimentação das autoridades.
Ao jornal Los Angeles Times, uma testemunha relatou ter ouvido um helicóptero muito mais baixo que o normal enquanto tomava café. “O barulho estava estranho e ele [voava] muito baixo. Eu vi o helicóptero caindo e ouvi barulhos de motor. Mas estava difícil distinguir, já que a nebulosidade estava muito densa”, revelou Jerry Kocharian. “Vi uma grande bola de fogo. Ninguém poderia sobreviver a isso”, concluiu a testemunha.
O primeiro chamado feito para a polícias para relatar o acidente aconteceu às 9h47 do horário local (14h47 de Brasília). Segundo os bombeiros, não havia nenhum sobrevivente quando o resgate chegou.