Entidade de educadores anuncia protestos nesta quinta-feira
Após uma quarta-feira marcada por uma série de manifestações contra as reformas previdenciária e trabalhista, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato) programou para esta quinta, 16, novas ações, como ‘bandeiraço’ e caminhada em diversos pontos de Salvador e no interior do estado.
Às 9h, um grupo deverá fazer uma mobilização em frente ao Fórum Ruy Barbosa, no Campo da Pólvora. No mesmo horário, estão previstos outros atos, na ladeira da Cruz da Redenção, em Brotas; em frente ao Colégio Estadual Duque de Caxias, na Liberdade; em frente à Universidade Estadual da Bahia (Uneb), no Cabula; no largo de Pirajá, em Pirajá; e no largo da Feirinha, em Cajazeiras.
Também foram convocados atos em frente à Escola Municipal Cidade de Jequié (Federação); em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Itapuã, em Itapuã; no Largo do Luso, em Plataforma; e na segunda rotatória de Paripe, próximo à Av. Suburbana.
A intenção, de acordo com a diretora do sindicato, Elza Melo, “é dar continuidade ao movimento em defesa dos direitos dos trabalhadores da educação pública municipal e estadual”, que seguem com as atividades paralisadas até o próximo dia 24.
Nesta quarta, manifestantes se reuniram na Av. Antônio Carlos Magalhães (ACM), às 7h, em frente ao Shopping da Bahia. O movimento, promovido pelos professores de redes pública e privada, contou com a adesão de outros setores sindicais, como o dos bancários, que paralisaram os serviços pela manhã, retomando as atividades no início da tarde.
Saúde
Servidores da saúde também suspenderam serviços ambulatoriais e administrativos. Representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário da Bahia (Sindjufe) também estiveram presentes ao ato.
“Estamos lutando contra esse ataque aos direitos do trabalhador e às 15h estaremos em número muito maior no Campo Grande”, dizia a diretora do Sindjufe-BA, Denise Carneiro.
“Hoje [quarta-feira] é o Dia Nacional de Mobilização contra as reformas. Nós queremos que o povo brasileiro tenha direito a se aposentar e que o governo prove que o déficit seja esse, pois acreditamos que é mentiroso, que não existe”, disse ela.