Guerra ao Aedes

 Guerra ao Aedes

Começa hoje, no país inteiro, a Operação Força Amiga contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses dengue, chikungunya e zika. Em Salvador, a operação conta com a participação de 2 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, que passaram por capacitação teórica e prática oferecida pela Secretaria Municipal de Saúde. Além das Forças Armadas, cerca de 1,8 mil agentes de endemias participam da campanha.

Durante a operação, que acontece até esta quinta-feira, as equipes, compostas por militares e por um agente, farão visitas a residências, terrenos baldios e casas abandonadas em 76 áreas críticas da capital  (ver ao lado), nos 12 distritos sanitários, onde farão um trabalho educativo e eliminarão focos do mosquito. Essas áreas se destacam por serem os locais com maiores índices de infestação do Aedes aegypti, além de serem regiões com o maior número de imóveis abandonados da capital.

No mês passado, Salvador apresentou o índice de infestação predial mais baixo dos últimos 11 anos: 1,8%, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Isso significa que, a cada cem casas visitadas na cidade, menos de duas apresentaram foco de dengue. “O reforço das Forças Armadas é importante para que a gente consiga alcançar o ideal que é o índice menor ou igual a 1%”, explicou Isabel Guimarães, coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue e doutora em Ciências da Saúde.

 

Bahia em Debate

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