Mãe de Carlinha do Laço nega envolvimento da filha com o tráfico
A mãe da jovem Carlinha do Laço, morta na madrugada de domingo (27) no bairro de Fazenda Grande do Retiro, Nadia Pimentel, negou o envolvimento da filha com o tráfico de drogas. “Não tem nada a ver com o tráfico e muito menos ela era usuária”, disse Nadia em entrevista ao Jornal Correio da Bahia.
Nadia ainda contestou a versão da polícia e disse que a filha foi atingida por nove tiros, e não cinco, como havia sido informado. “Após tomar um tiro, ela foi arrastada pela escadaria pelo Calafate e jogaram o corpo na San Martin, onde dispararam mais oito tiros”, completou.
No entanto, no domingo (27), uma amiga de Carlinha que preferiu não se identificar disse ao CORREIO que a vítima era usuária de drogas. “Carlinha cheirava (cocaína), mas não era traficante”, comentou a jovem. Segundo a polícia, foi encontrado um pino de cocaína no bolso da vítima.
Conhecida como Carlinha do Laço – uma das 13 tatuagens que tinha no corpo era um laço rosa na coxa esquerda -, a vítima tinha 16 mil seguidores no Facebook – nesta segunda-feira (28) o número de seguidores já havia ultrapassado 20 mil – e mais de 43 mil curtidas na Ask.fm, rede social de perguntas e respostas. Nela, usava o perfil ‘kellynhacyclone’. A referência é a Kelly Sales Silva, a Kelly Cyclone, assassinada em 2011.
De acordo com uma amiga que preferiu não ser identificada, Carlinha andava afastada das festas. “Havia algo estranho acontecendo. Ela sumiu dos reggaes do nada”, afirma a mulher, que diz acreditar que o assassinato não tem relação com o tráfico de drogas.