Mudanças no valor do pedágio começam a partir de hoje
Quem ainda pretende pegar as estradas que cortam a Bahia é preciso atenção aos valores do pedágio. A partir de hoje novos valores estarão sendo cobrados para duas categorias de veículos nos pedágios da BR- 324, conforme nova resolução de nº 4.514 de 19 de dezembro de 2014 publicada no Diário Oficial da União de ontem. De acordo com a alteração feita pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), com valor vigente de R$ 2,90, automóveis e caminhonete com semirreboque passarão a pagar R$ 2,85. Já os condutores de motocicletas, motonetas e bicicletas de motor, que pagavam R$ 1 agora vão pagar R$ 0,95. As demais categorias de veículos não sofreram alterações.
No último dia 07, as tarifas de pedágio do sistema composto pela rodovias BR-116/324 e BA-526/528, no trecho que vai da divisa entre Minas Gerais e Bahia até Salvador, sofreram reajustes. Segundo a concessionária ViaBahia, subiram de R$ 1,70 para R$ 1,90 nas praças de pedágio P1 e P2, e de R$ 3,10 para R$ 3,40 nas praças P3 a P7. Contudo, os dois itens que sofreram alterações passaram a valer a partir da 0 hora de hoje. Em nota emitida à imprensa, a concessionária ainda destaca que os valores não sofrem alterações durante os fins de semana ou feriados.
Apesar da redução dos valores, muitos motoristas não demonstraram entusiasmo com o novo valor. “Diminuir pedágio para motos, bicicletas de motor e carros com reboque não é muita coisa. Deveriam diminuir para todos. Acho um absurdo termos que pagar pedágios por estradas que, muitas vezes, nem valem tanto a pena”, protestou o produtor Reinaldo Oliveira, 33 anos.
Acostumado a viajar semanalmente para o interior da Bahia, Adelson de Almeida, que trabalha com licitações, disse que seria melhor para os motoristas, que os valores ‘caíssem‘ para todas as categorias de veículos. “O fluxo de veículos de pequeno e médio porte é bem maior do que de qualquer outra categoria. Acho justo que o valor fosse reduzido para todos”, afirmou. Já a filha dele, Lilia Reis de Oliveira, que trabalha como professora em Mata de São João, disse que “qualquer redução de valor é bem-vinda”.