Cortejo Afro desfila nas ruas do Pelourinho em nova programação musical do Centro Histórico de Salvador

 Cortejo Afro desfila nas ruas do Pelourinho em nova programação musical do Centro Histórico de Salvador

O Cortejo Afro desfilou nas ruas do Pelourinho nesta segunda-feira (9) como parte da nova programação musical fixa do Centro Histórico. Acompanhado por turistas e soteropolitanos durante todo o percurso, o Cortejo Afro saiu da sede, na rua Santa Izabel, passando pelo Terreiro de Jesus e finalizando a apresentação no Largo do Pelourinho. É o terceiro dia de desfiles, que estreou no sábado (7), com a banda Didá, seguida dos Filhos de Gandhy, no domingo (8). Na quarta e quinta-feira, respectivamente, o Muzenza e a banda d’A Mulherada completam a grade dos “AfroCortejos”, que seguirá fixa.

O titular da secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho, anunciou o projeto na última sexta-feira, durante a primeira apresentação da Orkestra Rumpilezz na Escadaria do Passo. “O que começou neste fim de semana faz parte de um calendário fixo que inauguramos, valorizando e apoiando os artistas e blocos que são Centro Histórico, para que a população da cidade e os turistas possam admirá-los”, afirmou.

A programação marca o retorno do Cole no Centro, iniciativa criada no Carnaval deste ano e que foca na reocupação do Distrito Cultural do Centro Histórico e Comércio de Salvador, com ações de fomento à cultura e valorização da economia regional.

O presidente do Cortejo Afro, Rogério Alves destaca a felicidade e a tradição do Cortejo no Centro Histórico. “Apresentações como essa, com o bandão na rua, nos traz muita alegria, pois é um formato que gostamos, que inclusive mantemos no Carnaval, pois permite contato e troca de energia com o público. Não poderíamos ter um aquecimento melhor para o Verão”, disse.

A gaúcha Olita Martins acompanhou o desfile do Cortejo Afro até o final. “Aqui é um dos lugares mais bonitos que temos, com a cultura e história vivas. A iniciativa de colocar os blocos Afro desfilando aqui, de graça, é muito bom e importante, pelo que eles representam, pela força, a gente sabe da história que existe por trás, da tradição, do trabalho na comunidade. E, além disso, porque não tem como não sair animada atrás deles”, salientou.

Bahia em Debate

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