Concurso vai escolher a rainha LGBT do Carnaval de Salvador

 Concurso vai escolher a rainha LGBT do Carnaval de Salvador

Para proporcionar mais visibilidade e volume, além de garantir um espaço na corte da folia soteropolitana, o 1⁰ Concurso Rainha do Carnaval LGBT de Salvador faz a estreia na edição 2023, que simboliza também o retorno da maior festa popular de rua do planeta. Idealizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), o evento acontece no dia 20 de fevereiro, a partir das 15h, na Praça Municipal, no Centro Histórico.

O certame, que será apresentado por Scarleth Sangalo, distribuirá cerca de R$4 mil em prêmios, para escolher a LGBT símbolo da folia soteropolitana. O concurso é produzido pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) e conta com o apoio da Empresa Salvador Turismo (Saltur).

A nova disputa chega para somar ao tradicional concurso de fantasia LGBT, que ocorre tradicionalmente na segunda-feira de Carnaval, há 24 anos, e que só foi interrompida no último biênio devido à pandemia de Covid-19.  As inscrições podem ser feitas até 72h antes do início da disputa através do Instagram @grupogaydabahia.

A escolha da Rainha LGBT da folia soteropolitana premia a personalidade do indivíduo, performance e capacidade de alegrar a plateia, que será o grande juiz por aclamação da nobreza LGBT da festa. A premiação ocorrerá da seguinte forma: a Rainha será contemplada com R$1.500; a segunda colocada receberá R$1.250, enquanto a terceira colocada terá direito a um prêmio de R$1 mil. Poderão participar da disputa até 25 candidatas entre pessoas trans, travestis, drag queens, não-binárias, dentre outras.

De acordo com coordenador do Centro Municipal LGBT+ Vida Bruno e idealizador da festa, Marcelo Cerqueira, conta como diferenciais para a escolha da Rainha LGBT do Carnaval de Salvador itens como performance, alegria, empatia e simpatia, aos moldes das tradicionais escolhas do Rei Momo e da Rainha do Carnaval.

“O Rainha LGBT é uma grande brincadeira carnavalesca que chega para dar mais volume e visibilidade aos travestis, transexuais, drag queens e não binárias, sem distinção. Nossa ideia é resgatar ainda mais a diversidade do Carnaval de Salvador, que se posiciona nacionalmente pelo forte apelo LGBT, seja pelos blocos de travestidos ou de trios, seja pelos próprios artistas”, ressalta Cerqueira.

Bahia em Debate

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