Protesto em frente à UPA do Subúrbio Ferroviário
Um protesto na manhã desta quarta-feira (14) em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Escada, no Subúrbio Ferroviário, reclama o não pagamento de salários aos profissionais de saúde. Com o problema, a unidade continua fechada sem atender à população. Segundo uma enfermeira que atende no posto, que preferiu não se identificar, a empresa que passou a administrar a unidade e o Hospital Alaíde Costa, ambos de responsabilidade da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), não paga os vencimentos há dois meses. Os penalizados, segundo a enfermeira, vão desde médicos e enfermeiros a técnicos e funcionários de serviços gerais. Ainda assim, o problema estaria difícil de ser resolvido. “Eles não informam nada a respeito de quando vão resolver a situação”, diz a enfermeira em entrevista ao BN. Segundo a profissional, as condições dos dois estabelecimentos integrados (UPA e Alaide Costa) também não andam nada animadoras. “Quando não falta luva, falta agulha, medicação”, acrescenta. A profissional, que participa também dos protestos em frente à unidade, afirma também que a empresa mostra deficiência que impedem a boa administração das unidades. “Eles assumiram uma coisa em que não podiam fazer. Eles são extremamente desorganizados”, completou ao informar que funcionários também não recebem auxílio-transporte.