2º Curto Circuito das Artes teve início nesta quarta (8) com mais de 50 espetáculos gratuitos

 2º Curto Circuito das Artes teve início nesta quarta (8) com mais de 50 espetáculos gratuitos

Começou na quarta-feira (8) a 2ª edição do Curto Circuito das Artes, realizado pela Fundação Gregório de Matos (FGM), por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), em parceria com a Funarte, do Ministério da Cultura. O evento transforma Salvador até o dia 16 de fevereiro em um palco multicultural com mais de 50 espetáculos de música, dança, circo e teatro em seis espaços culturais da cidade, como aqueles situados no Centro, Cajazeiras, Valéria e Cidade Baixa.

A programação iniciou-se com o show infantil Baba Yaga, de Lilica Rocha, no Teatro Gregório de Mattos, no Centro Histórico. A cantora e compositora, de apenas 10 anos, que viralizou nas redes sociais durante a pandemia ao compartilhar um vídeo cantando Tigresa, de Caetano Veloso, levou para o público canções do seu segundo disco, “Baba Yaga – O Futuro é Agora”.

A artista mirim destacou que decidiu explorar seu segundo disco para trazer uma importante mensagem sobre questões ambientais. “Tem uma música chamada Para de Queimar Minha Floresta, que fala sobre poluição e o impacto do desmatamento. A ideia é fazer as pessoas refletirem: se continuar queimando, o que vai acontecer depois? Vai faltar água potável no futuro, mas e se o futuro for agora?”, perguntou.

Sobre a preparação para o espetáculo, Lilica revela que foi uma experiência leve e animada. “Foi uma semana intensa, mas muito divertida. Aconteceu muita coisa boa, e estou muito animada para compartilhar isso com todo mundo”, disse a artista antes de subir ao palco.

Além da apresentação desta quarta, Lilica terá outros shows no festival. Ela se apresentará nos dias 12 e 13 na Casa Branca, na Cidade Baixa, e retorna ao Teatro Gregório de Mattos no dia 14. “Quem não conseguir vir hoje ainda terá outras oportunidades para conferir o show e essa experiência incrível”, convida a cantora.

A programação desta quarta foi encerrada com a peça teatral “Aos 50, Quem Aguenta?”, estrelada pela atriz baiana Edvana Carvalho. O texto trouxe os aspectos sentimentais e sociais de seu empoderamento como mulher negra, abordando temas como sexo, envelhecimento, filhos, relacionamentos e sororidade. “Estou muito feliz por essa iniciativa da Fundação Gregório de Matos, vi a programação e fiquei sonhando que ele poderia acontecer durante todo o ano”, brincou a artista antes de entrar na coxia.

Carla Almeida estava no Cine Glauber Rocha quando ficou sabendo da programação desta quarta. Na companhia da filha, de 12 anos, ela aproveitou o show de Lilica: “Ótimo ter eventos como esse que dão destaque aos artistas da nossa terra para se apresentarem em espaços públicos. Estávamos saindo do cinema quando fomos informadas da apresentação”, contou a enfermeira.

Segundo Fernando Guerreiro, presidente da FGM, esta segunda edição do festival tem sido viabilizada graças às parcerias. “O festival começou com uma exposição em dezembro e agora damos início à programação oficial, com teatro, dança e diversas oficinas. É uma iniciativa que celebra a diversidade, nossa marca principal”, explica Guerreiro.

“A ideia é ocupar cada vez mais os espaços culturais de Salvador, incluindo os bairros mais afastados do Centro. Os teatros Boca de Brasa são fundamentais para levar arte a diferentes públicos e consolidar sua importância no cenário cultural da cidade”, completou o gestor.

Os ingressos para as atrações da mostra são gratuitos e serão disponibilizados na bilheteria do teatro uma hora antes de cada apresentação. Para conferir a programação completa e se inscrever nas atividades formativas de cada espetáculo, é necessário acessar o site da FGM.

Reportagem: Nilson Marinho / Secom PMS

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